Segurança de internet dos bancos melhorou muito
Os sites de várias instituições bancárias foram testados para avaliar a qualidade da segurança pela Exame Informática que recorreu ao site da Qualis para este fim. Os resultados não foram muito animadores, dado que vários bancos levavam nota negativa por suportarem cifras antigas e obsoletas, e por serem vulneráveis a ataques do género “homem no meio” ("man in the middle" é o termo usado pela gíria em inglês).
Mas há boas notícias: as equipas das instituições bancárias estavam atentas e melhoraram vários aspetos relacionados com a segurança. Como resultado, quase todos os anteriores classificados com nota negativa F subiram substancialmente a sua classificação.
O BBVA, o pior classificado no teste da Qualys SSL Labs, passou de F para B. Este banco tinha a nota mais baixa por suportar normas de segurança obsoletas e inseguras, por ser vulnerável a ataques do género “homem no meio” e por não suportar a cifra TLS 1.2, a mais recente e segura do mercado. A atual nota de B deve-se a vários aspetos: o BBVA melhorou a força das cifras usadas (passou de 50 para 90 pontos em 100, neste campo), já não suporta a cifra obsoleta SSL2 e também já não é vulnerável a ataques do tipo “homem no meio”.
O Santander Totta também levou nota F no passado dia 11 de abril. Apesar de a sua pontuação não ser tão baixa quanto a do BBVA, o Santander Totta foi o que fez a melhor recuperação e passou para um A-. Neste momento, o banco tem nota quase máxima em todos os campos analisados pela Qualys e já não é vulnerável a ataques do género “homem no meio”.
Outro banco que melhorou a sua prestação foi o ActivoBank, que passou de B para A-, uma ótima nota. Apesar de não ser uma melhoria tão substancial quanto a do BBVA e a do Santander Totta, não deixa de ser assinalável e muito positiva.
BES, BPI Net, Caixa Geral de Depósitos e Montepio mantiveram a sua nota global de B, enquanto que Millenium BCP manteve o A-.