Há bancos europeus que vão desaparecer, diz Danièle Nouy, chefe de supervisão bancária (BCE)
A nova chefe do mecanismo único de supervisão bancária, entidade do Banco Central Europeu, que este ano assume a regulação dos 130 maiores bancos europeus, alertou que alguns bancos da zona euro não têm futuro e que por isso as instituições mais fracas poderão ser eliminadas.
"Temos de aceitar que alguns bancos não têm futuro", afirmou Danièle Nouy ao Financial Times, e que "temos que permitir que alguns bancos desapareçam sem que concretizem uma fusão com outros bancos".
O mecanismo único de supervisão (SSM na sigla inglesa) foi recentemente criado pelo BCE no âmbito da aguardada união bancária, a quem competirá supervisionar os maiores bancos europeus já a partir do final deste ano após os testes de stress a decorrerem, e cujos resultados serão conhecidos em Novembro. Nestes testes de stress incluem-se quatro bancos portugueses: a CGD, o BPI, o BCP e o Grupo Espírito Santo.
Entretanto, circulam notícias nas praças financeiras, não confirmadas, que pelo menos 27 dos 130 bancos dificilmente passarão os testes de stress. Confirmado está, no entanto, pelo próprio BCE, que os novos testes de stress serão mais exigentes que os anteriores que foram criticados por serem demasiado brandos e permissivos.
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